Necessidades Educativas Especiais

Um blog de professores para professores sobre as necessidades educativas especiais. "O termo NEE's refere-se ao desfasamento entre o nível de comportamento ou de realização da criança e o que dela se espera em função da sua idade cronológica." (in Ministério da Educação e Valorização dos Recursos Humanos)

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

3 de Dezembro, Dia Internacional da Pessoa com Deficiência

A 14 de Outubro de 1992, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas foi adoptado o dia 3 de Dezembro como o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. Segundo estimativas da ONU, existem 625 milhões de pessoas com alguma deficiência (adquirida ou não), seja ela: física, auditiva, visual, intelectual, surdo cegueira (deficiência única), e/ou múltipla (união de duas ou mais deficiências) no mundo. São 10% da população mundial. É um décimo da raça humana!
Segundo a Organização Internacional do Trabalho três pessoas por dia adquirem alguma deficiência. São vítimas dos mais de 476 acidentes de trânsito ou trabalho, e assaltos com armas de fogo que ocorrem por minuto no mundo! Os acidentes de trânsito resultam em mais de 10 milhões de feridos por ano com gravidade e consequências, que incluem: amputações, ferimentos cerebrais, paraplégicas (afecta os membros superiores) e quadriplegia (afecta os membros superiores e inferiores). Ocorrem anualmente 20 milhões de acidentes domésticos, deixando 110.000 pessoas com deficiências permanentes.

No passado dia 3 de Dezembro foi o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, o que é de louvar o facto de dedicarem pelo menos um dia no ano para as pessoas ditas normais “recordarem” que há pessoas “diferentes” delas. Houve quem dissesse nos meios de comunicação que nesse dia se comemorava o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Mas afinal há alguma coisa para comemorar? Não será a palavra “comemorar” um pouco forte e descontextualizada? Ai a ambiguidade da língua portuguesa….
Na verdade, é pena que para a maioria das pessoas seja apenas um dia ou mais um dia, pois parece que se neste dia for feito algo de bom em prole das pessoas com deficiência, o resto do ano não é preciso fazer mais nada, o que é não nada verdade.
As pessoas com deficiência precisam da ajuda da sociedade todos os dias, todas as semanas, todos os meses, sempre.
Neste dia não se deve recordar apenas que determinadas pessoas têm esta ou aquela deficiência e que por isso precisam da atenção, do apoio e carinho que normalmente não recebem. Deve-se recordar sim, que hoje nós somos ditos “normais”, mas que amanhã podemos ter um acidente, um problema de saúde ou uma doença e ficar a pertencer ao grupo dos que classificamos como “diferentes”. Este facto faz-nos realmente pensar como a nossa vida é inóspita e mutável, não é?
Aproveito mais uma vez para sugerir que se comece a pensar um pouco mais no outro e especialmente naqueles que por algum motivo ou incapacidade não são capazes de ter uma vida dita normal. A sociedade ainda impõe alguns entraves quer a nível social quer físico, como a descriminação social e no mundo do trabalho, a existência de barreiras arquitectónicas básicas impossibilitando determinada acção, a falta de sinalização informativa e de ajuda personalizada nos serviços públicos e privados. Já deve ser de conhecimento público, por exemplo, o facto de as caixas de Multibanco não estarem adequadamente instaladas impossibilitando o seu uso por uma pessoa numa cadeira de rodas ou de baixa estatura, as linhas de comboio não possuírem linhas de aviso da proximidade da linha de forma a informar os invisuais da sua presença, edifícios sem rampas, sinais sonoros nos semáforos, guias rebaixadas e até mesmo hospitais sem infra-estruturas adequadas.
Hoje em dia vivemos numa sociedade de trabalho exaustivo e frenético, fazemos tudo e mais alguma coisa, andamos sempre a correr de um lado para o outro, mas precisamos de romper com o ciclo da invisibilidade e de nos ir lembrando que há pessoas que não andam, não vêem, não ouvem, não falam, não caminham ou simplesmente não se mexem e que podem estar sozinhas a precisar de um simples sorriso. Por isso:
1- NUNCA se esqueça que essas pessoas existem e têm direitos e deveres como todos os cidadãos!
2- Respeite suas particularidades, potenciais e formas de se relacionar no mundo.
3- Trate-as com naturalidade na medida das suas diferenças.
4- Não as discrimine nem as idolatre. As pessoas com deficiência não são heroínas e nem coitadinhas.
5- Lute pela inclusão dessas pessoas, e não pelo assistencialismo caridoso e totalmente ineficaz.
Somos todos universalmente IGUAIS como seres humanos, mas particularmente DIFERENTES!
Catarina Malveira
artigo publicado no Jornal de Albergaria de Dezembro

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domingo, 12 de agosto de 2007

A família de alunos com Necessidades Educativas Especiais

Ao longo dos anos tem sido cada vez mais confirmada a ideia, que a família é parte integrante do processo educativo dos alunos e que a sua envolvência na escola é insubstituível e extremamente necessária.
A presença dos encarregados de educação na escola não deve ser apenas na altura da entrega das notas, deve ser ao longo de todo o ano e de forma insistente. Logicamente, compreendemos que a disponibilidade devido à situação profissional é cada vez mais diminuta, contudo existem outros meios para o contacto, como a caderneta do aluno, o telefone, e para os utilizadores das novas tecnologias, o e-mail. O importante é que o encarregado de educação acompanhe de perto o percurso do seu educando, para atempadamente serem postas em prática estratégias que o possam auxiliar da melhor forma a ter sucesso no seu percurso escolar.
Relativamente aos alunos com Necessidades Educativas Especiais, a família tem uma grande importância e é objecto de atenção redobrada, uma vez que a falta de bem-estar no seio da mesma, motivada por complicações ou dificuldades, pode ser a causa dos problemas dos descendentes. A família é um dos pilares mais importantes no processo, e fazendo parte da equipa de intervenção desde o diagnóstico ao tratamento, deve criar condições emocionais e de sustentabilidade ao aluno.
O facto de existir um elemento na família com uma Necessidade Educativa Especial (podendo ser deficiência motora ou física, síndromes, problemas cognitivos e de aprendizagem) faz com que a família enfrente inúmeros desafios e situações difíceis que podem ter um impacto profundo na vivência familiar e resultar em intensa ansiedade e frustração. Os pais e irmãos são confrontados com os sonhos e aspirações que idealizavam, alterando-os perante a realidade e todos sofrerão modificações. Apesar do medo e da insegurança que inicialmente experienciam, algumas famílias são capazes de ser bem sucedidas na adaptação, revelando-se consideravelmente realistas, com capacidade para ultrapassar a situação e para aprender a viver com o problema que enfrentam. Por outro lado as famílias que ao início estão menos preparadas para aceitar o desafio que uma criança com Necessidades Educativas Especiais (NEE) representa, trabalham, adaptam-se e evoluem de forma tão notória, que a situação difícil não produz efeitos negativos, pelo contrário torna-se numa experiência enriquecedora.
Os irmãos (quando não existem, algum familiar chegado da mesma faixa etária) são membros essenciais da família e desempenham um papel diferenciado do dos pais no apoio a uma criança com NEE. Visto ser uma relação que evolui desde a infância, com a partilha de brincadeiras, da casa, dos pais e de experiências familiares, a relação entre irmãos tem o seu “próprio ciclo vital". A escola pode trazer novos amigos, mas é nos irmãos que será encontrado o apoio incondicional, livre de juízos e pensamentos, exercendo uma influência importante e criando-se uma relação de inter ajuda e protecção. Os pais, irmãos e restante família, juntos, devem desenvolver as bases sólidas e sustentadas para proporcionar ao aluno com NEE uma vida o mais normal possível, preparando-o e advertindo-o para possíveis acontecimentos e para o preconceito e crueldade e da sociedade.
Desta forma, nas famílias onde há uma criança com NEE (ligeira ou severa) a tensão durante os vários períodos do seu percurso escolar pode chegar a ser especialmente aguda. Desde o aparecimento do problema, passando pelas várias fases do tratamento até à intervenção, as preocupações familiares são muitas, entre elas, a necessidade de tomar as medidas necessárias para proporcionar uma boa educação à criança com NEE, de minimizar os problemas da criança que surgem de acordo com cada idade e de criar condições financeiras e emocionais para cuidar da criança.
Para isso não há que haver vergonha em pedir ajuda, quer a familiares quer à escola, ou mesmo recorrendo a especialistas. Normalmente, na escola o aluno tem apoio psicológico, orientação psicopedagógica e por parte dos professores, para no mesmo sentido ajudar a combater e a reduzir as consequências, e esse apoio também pode ser dado aos pais.
Se na sua família existe uma criança ou um adolescente com NEE, o que inicialmente deve fazer é procurar informações e esclarecimentos acerca do problema, através dos professores, do médico de família ou mesmo de pesquisas por iniciativa própria, como na Internet ou em livros. Hoje em dia já existem muitos livros e artigos acerca destes temas que apresentam as características, os sintomas, o tratamento e as estratégias de auxílio. Se for o encarregado de educação, acompanhe o seu educando o mais possível e não se esqueça que esta fase também é nova e difícil para ele, e caso necessário, procure acompanhamento e terapia (psicológica e familiar) de forma a eliminar possíveis dúvidas, a edificar uma realidade familiar construtiva e educativa, e a conseguir da melhor forma possível ajudar a sua família e o seu educando a ultrapassar o problema. A criança terá uma melhor evolução ser for acompanha e se sentir o apoio da família, tal como se sentir bem no seio da mesma.
Caros pais e encarregados de educação, no nosso país existem milhares de famílias de alunos com NEE e novos casos a aparecerem diariamente. O principal é não desistir e ser-se persistente porque tudo pode ser ultrapassado e apesar da dificuldade que isso representa, o mais importante é que exista um ambiente de calma, confiança, segurança e apoio incondicional.

Catarina Malveira

artigo publicado no Jornal de Albergaria de Agosto

O diagnóstico de Necessidades Educativas Especiais (NEE)

Como já foi referido anteriormente, as Necessidades Educativas Especiais podem ser de vários tipos e níveis, desde a deficiência motora, mental à sensorial.
Quando se trata de um aluno com determinada deficiência perceptível, como é o caso das deficiências motoras ou mentais severas, síndromes como de Down ou de Tourette, o processo de diagnóstico e avaliação torna-se mais eficiente, porque apesar de toda a complexidade do problema os sintomas são mais transparentes e quando se chega à idade escolar já existe um vasto caminho percorrido de avaliações e comprovativos médicos especializados. Contudo, quando se trata de um aluno que ainda não está sinalizado, porque só em idade escolar começou a manifestar distúrbios mentais ou sensoriais, ou dificuldades cognitivas, o processo de avaliação vai ser muito complexo.
A maior parte das Necessidades Educativas Especiais só se manifestam em idade escolar, e normalmente é o professor que observa que determinado comportamento ou incapacidade não é normal para determinada faixa etária ou ano de escolaridade. Este é o ponto de partida do processo de diagnóstico de uma possível Necessidade Educativa Especial e é muito importante que o alerta seja dado o mais rápido possível para uma mais rápida avaliação e posterior intervenção. Porque desde o diagnóstico à intervenção, consoante a existência de docentes especializados na escola e a eficiência dos médicos a consultar, pode passar um ano lectivo, prejudicando o processo de evolução e aprendizagem do aluno.
Na legislação em vigor subjacente à Educação Especial existe uma série de procedimentos obrigatórios, e tratando-se de um aluno numa escola pública, o encaminhamento do caso é feito para um docente de educação especial ou para o psicólogo da escola ou do agrupamento. É importante lembrar que ao longo de todo o processo o aluno está a deparar-se com uma realidade diferente e com a qual não está habituado, sendo por isso também essencial ter acompanhamento psicológico de forma a não desenvolver fobia à escola e problemas de auto-estima ou sociais, procurando-se enaltecer e valorizar os aspectos e as características positivas relativas ao aluno, para tratar minuciosamente o que de bom existe e a partir dele construir um projecto de intervenção evolutivo, activo e eficaz.
O envolvimento da família é solicitado logo desde o primeiro momento, tanto para obter autorização para serem feitos determinados testes e exames de saúde, como para apoiar a criança e averiguar se o possível problema não terá como base problemas familiares ou sociais.
Porém, não há um formato estandardizado para o diagnóstico de alunos com NEE na escola regular. Cada um dos aspectos inerentes ao diagnóstico – definição, motivos, objectivos, fases, dificuldades, intervenção – apresenta uma enorme diversidade e complexidade e todos eles têm que ser minuciosamente analisados. Os professores desempenham um papel muito importante, uma vez que terão que observar outras possíveis manifestações que poderão ajudar na sinalização e desenvolvimento do processo. Os especialistas normalmente envolvidos vão desde o médico de família a psicólogos, psicopedagogos, terapeutas, psiquiatras e outros médicos especialistas que usarão os métodos mais eficazes ao seu alcance para da melhor melhor forma ajudar no diagnóstico do problema. Todos os intervenientes no processo, desde os professores, psicólogos, médicos de família e especialistas e sobretudo a família farão parte de uma equipa, cujo trabalho conjunto é fulcral para o decorrer do diagnóstico e da avaliação.
Os benefícios de uma avaliação eficaz são evidentes apesar das dificuldades que surgem ao longo de todo o processo. Nem sempre é fácil diagnosticar, avaliar e sobretudo intervir adequadamente. Na fase de diagnóstico a dificuldade prende-se com a ambiguidade do problema do aluno e de todos os factores a ele inerentes, tornando o diagnóstico e a avaliação num processo moroso, e que devido aos trâmites legais e burocráticos a serem seguidos, limitam e interferem na eficácia da aplicação da intervenção. Por vezes a intervenção é tardia o que penaliza o rendimento e o aproveitamento escolar do aluno e o possível tratamento da disfunção diagnosticada.
Considero que consoante cada caso é necessário um reajustamento contínuo que implique não só o progressivo aperfeiçoamento da aprendizagem, mas a produção de conhecimentos sobre o próprio diagnóstico, uma vez que não é só importante diagnosticar, mas equacionar as necessidades do aluno e relacioná-las com todos os factores, no sentido de uma concepção inclusiva e construtivista da aprendizagem, permitindo ao aluno uma vida escolar mais agradável.
Catarina Malveira
artigo publicado no Jornal de Albergaria de Julho

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terça-feira, 5 de junho de 2007

O que é a Educação Especial

Já há algum tempo tem-se vindo a ouvir falar de Educação Especial e de Necessidades Educativas Especiais, mas será que na realidade se sabe do que se está a falar?

Durante muito tempo viveu-se a exclusão escolar das crianças com Necessidades Educativas Especiais na nossa sociedade. Quando se tratavam de deficiências severas, as crianças eram normalmente inseridas em escolas especiais, como as Cercis ou Instituições privadas do género, o que acontecia quando havia apoio por parte da Segurança Social ou boas condições financeiras familiares. Caso contrário, as crianças não iam à escola permanecendo em casa com as suas famílias. Com o passar dos anos e a latente necessidade de instruir todas as crianças em ambiente escolar inclusivo, surge a Educação Especial nas escolas regulares, baseada no lema “Escola para todos”.

A Educação Especial é uma vertente da escola moderna que despontou com a reestruturação das escolas regulares para atender às necessidades de todas as crianças. Na Educação Especial inserem-se todos os alunos que, quer por deficiência física, motora ou mental, ou por problemas cognitivos e de aprendizagem, não conseguem acompanhar o ensino regular e por isso têm que ter uma “Educação Especial”, sendo inseridos nas Necessidades Educativas Especiais.

Há quem seja da opinião que as crianças com deficiência física, motora ou mental devem frequentar Instituições especializadas, contudo tem sido comprovado que estas crianças em contexto escolar normal também desenvolvem capacidades importantes para o seu desenvolvimento, como por exemplo a socialização. No entanto, não nos podemos esquecer que a frequência da escola regular ou da instituição também vai depender do grau da sua deficiência, dado a escassez de meios físicos e de pessoal especializado nas escolas para lidar com certas situações.

Porém, é frequente mas errado pensar que os alunos com Necessidades Educativas Especiais são apenas os que têm deficiências aos níveis sensoriais (visão e audição), motor ou mental. As Necessidades Educativas Especiais abrangem todos os alunos que apresentam problemas educativos de carácter prolongado e graves dificuldades a nível escolar.
artigo publicado no Jornal de Albergaria

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terça-feira, 15 de maio de 2007

A deficiência visual e as novas tecnologias da informação


Os deficientes visuais têm agora um novo instrumento de formação na área das novas tecnologias de informação que permite uma aprendizagem em Windows e Internet, através de um CD-Rom interactivo. "Olhar o Futuro" foi desenvolvido em parceria entre a Célula 2000, ACAPO - Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal e Universidade do Minho.

Olhar o futuro dos deficientes visuais através das novas tecnologias de informação. A ideia partiu da Célula 2000, no âmbito do apoio do Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência (SNRIPD), e traduz-se na prática num CD-Rom interactivo de formação para actualização de Windows e Internet para invisuais.
O método é simples. Basta introduzir o CD no computador e, automaticamente, a pessoa cega ou amblíope pode aprender a utilizar o computador na sua própria casa mediante as instruções de uma voz que explica, por exemplo, a utilizar o teclado, a navegar na internet ou a imprimir um texto em Braille.
Inovador em Portugal, este projecto pretende simplificar o uso dos computadores para os invisuais, "dotando-os de um instrumento de formação que permita colmatar carências e se adeque às necessidades de, por exemplo, não utilizarem o rato ou verem o cursor", explicou Manuela Cruz, directora da Célula 2000.
O CD-Rom "Olhar o Futuro" foi desenvolvido em parceria com a ACAPO - Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal e a Universidade do Minho, durante o ano de 2003, tendo em vista facilitar aos cegos o acesso a toda a informação de uma forma simples e eficaz."Muitas pessoas com este tipo de deficiência estão por vezes isoladas do mundo. Com esta formação podem participar em chats de conversação, podem estudar e obter uma série de oportunidades que antes não tinham", sublinhou a responsável.

Fonte:
www.euroacessibilidade.com/informacao/info02.htm

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sexta-feira, 11 de maio de 2007

A importância dos blogs para o ensino

Desde já quero agradecer a todos os que já participaram neste blog. Todos os comentários serão preciosos para a análise da opinião dos professores, no que diz respeito ao uso das TIC em sala de aula.

Uma vez que está a ser usado um blog como forma de recolher opiniões, quero também evidenciar a importância dos blogs e a sua possibilidade de uso em contexto de sala de aula. Os blogs podem ser muito profícuos e interessantes se forem usados pelos professores como forma de "publicarem" o trabalho dos seus alunos. Este proveito será muito maior se se tratarem de alunos com problemas de auto-estima ou outros do foro psicológico. É certo e sabido que o reforço positivo e a apreciação do trabalho dos alunos é a melhor forma de os motivar a fazer mais e melhor, tal como a terem orgulho naquilo que fazem. Pode-se também publicar trabalhos para serem realizados, ou mesmo matéria.
Por isso, deixo aqui a dica!Professores usem as TIC para o bem dos vossos alunos, eles orgulhar-se-ão ao verem o seu trabalho a ser divulgado, ainda mais na Internet onde já passam muito do seu tempo.

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domingo, 6 de maio de 2007

As TIC na Educação Especial

No âmbito do trabalho da disciplina Ajudas Técnicas e Adaptações Tecnológicas para NEE da Pós-Graduação em Ensino Especial: Domínio Cognitivo e Motor, a decorrer no Instituto Superior de Ciências da Informação e da Administração (ISCIA), vimos por este meio propor aos leitores deste blog a participação através do comentário à questão que vamos lançar.

No vosso comentário poderão também fazer a abordagem à temática através da partilha de experiências, troca de opiniões e de dúvidas.

Participa!

A sociedade actual é, por excelência, a sociedade da informação e das tecnologias, estando estas presentes nos vários domínios da nossa vida. Cada vez mais elas se encontram ligadas à educação, cabendo a nós, educadores, tentar fazer o melhor uso possível das mesmas. Se as novas tecnologias são uma ferramenta de trabalho importantíssima na sala de aula regular, serão ainda mais preciosas no que diz respeito ao ensino especial.

Posto isto, lançamo-vos agora a seguinte questão:

Qual o impacto das TIC no processo de ensino / aprendizagem na Educação Especial segundo a perspectiva do professor?

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